Mioma

Um tumor benigno que incomoda muitas mulheres, pois frequentemente aparece no útero.



Uma doença que pode ser bem controla com boa qualidade de vida!


Não estamos falando de câncer, pois a probabilidade deste tumor se transforma nesta doença é de pelo menos 0,05%.
As mulheres mais propensas são as que estão na faixa etária de 35 a 45 anos e mais facilmente ainda, aquelas que nesta idade não tiveram filhos. Mulheres de raça negra e as mais jovem não ficam de fora deste percentual de probabilidade.
Ainda não se tem certeza das causas, mas estudos indicam que há grandes chances de seu desenvolvimento estar relacionado com o nível mais alto de um hormônio chamado estrogênio no corpo feminino.
Os sintomas que mais incomodam as mulheres são:
  • aumento do fluxo menstrual;
  • aumento do período menstrual;
  • cólicas muito fortes;
  • anemia;
  • pressão ou desconforto causado pelo tamanho e peso dos miomas;
  • dor durante a relação sexual;
  • pressão no sistema urinário;
  • prisão de ventre;
  • retenção de gases;
  • aumento do volume abdominal;
Quanto a infertilidade, é um caso excepcional, pois somente pode ocorrer caso o tumor cresça a ponto de causar deformidades na cavidade uterina.
Todos os sintomas devem ser consultados com o médico ginecologista para diagnóstico exato do tumor.
O diagnóstico normalmente pode ser identificado através de exame indolor de ultrassonografia ou ressonância magnética. O médico poderia avaliar a melhor forma de diagnosticar e tratar cada paciente conforme a decorrência do tipo de tumor.

Existem 4 tipos:


 
  1. Subserosos: aparecem e desenvolvem-se abaixo da camada externa do útero e expandem-se através dela, dando ao útero uma aparência nodular. Normalmente não afetam o fluxo menstrual, mas podem causar dores no baixo ventre, na região lombar e uma sensação de pressão no abdomen.
  2. Intramurais: desenvolvem-se na parede do útero e expandem-se para o interior, aumentando o tamanho do útero. É o tipo mais comum de mioma. Podem causar sangramento menstrual intenso e dores no baixo ventre e na região lombar e/ou sensação de pressão.
  3. Submucosos: estão justamente abaixo do revestimento interno do útero. É o tipo menos comum de mioma mas o que pode causar mais problemas.
  4. Pediculados: inicialmente crescem como subserosos e destacam-se parcialmente do útero, ficando a ele ligado apenas por uma pequena porção de tecido chamada de pedículo. Podem ser confundidos na ultra-sonografia com tumores ovarianos.
O tratamento poder ser por:
  • MedicamentosÉ o primeiro passo no tratamento dos miomas. Esses medicamentos têm como objectivo controlar o sangramento, inibir o crescimento dos miomas ou reduzir o seu tamanho.Os medicamentos mais indicados, quando se deseja a redução do tamanho dos miomas, são os chamados análogos. Criam uma aparente menopausa, reduzindo a liberação de estrogênio pelos ovários. São úteis também para controlar o sangramento.
  • Cirurgia: indica-se nos casos sintomáticos, nos miomas muito grandes, na presença de sinais de degeneração (alterações do tecido do mioma), e nos casos em que o mioma causa infertilidade. Existem a miomectomia e a histerectomia. Na primeira retira-se apenas o mioma, preservando-se o útero, para os casos em que a mulher quer preservar a capacidade de reprodução ou de menstruar (aproximadamente de 30% a 40% das mulheres que desejam engravidar de fato logram o objetivo após uma miomectomia). Na histerectomia retira-se o útero na totalidade. É o tratamento de escolha em mulheres que não querem mais engravidar.
  • Embolização: realiza-se com a colocação de um cateter dentro da artéria uterina que nutre o mioma, seguindo-se da injecção de agentes que levam à formação de êmbolos no interior da artéria, com interrupção do fluxo sanguineo. É considerado um procedimento minimamente invasivo e muito menos traumático que a miomectomia ou histerectomia.É indicada principalmente quando a paciente deseja manter o útero.
Mas a qualidade de vida pode ajudar a melhorar muito os sintomas. Exercícios físicos é um grande aliado na hora de diminuir os níveis de estrógenos no organismo. Sem falar na alimentação equilibrada que associada as atividades físicas nos trazem muita saúde, não só neste caso mas em toda a nossa vida.

Cuide-se! Ao menor sintoma de que algo não está indo bem, procure seu médico ginecologista a mantenha sua saúde em dia!

Fonte: Portal Vital e Wikipedia

E você tem mioma? Como está tratando?

Priscila Guedes

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